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Metas iniciais devem ser menos ambiciosas

|15.04.2021

Por Valor Econômico

Por Guilherme Meirelles  —

Fundos multimercado de baixa volatilidade são primeiro degrau para quem quer sair da renda fixa

Os fundos multimercado de baixa volatilidade representam o primeiro degrau para aqueles que desejam sair dos tradicionais produtos de renda fixa. A meta do fundo é alcançar rentabilidade acima da inflação, superando um benchmark, que na maioria dos produtos é o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

O índice de volatilidade destes fundos gira em torno de 3% enquanto produtos mais agressivos trabalham com margens acima de 10%. Na hora da escolha, o investidor deve checar o desempenho mensal histórico para ver se realmente o fundo entrega o que promete.

A composição da carteira será sempre majoritariamente formada de produtos de renda fixa pós ou prefixados acrescida de moedas e renda variável. O que muda é a postura do gestor. Em tempos de Selic alta, predominava uma concentração nos grandes bancos e uma gestão passiva, que hoje pode ser considerada até burocrática. Com a entrada das gestoras independentes e o incremento da venda em plataformas, a competição tornou-se mais acirrada, como demonstra a seleção do “Top 10 do Valor Data “Guia Valor de Fundos de Investimento”, na qual aparece apenas um produto de banco.

“Somos uma casa focada em renda variável, que replica suas estratégias para o nosso multimercado de baixa volatilidade”, afirma Cristiano Pinelli, sócio da Rio Gestão e gestor do fundo Rio Arbitragem FIM, lançado em 2006 e que obteve uma rentabilidade de 117,22% do CDI desde então. O fundo opera com, no máximo, 10% da carteira em renda variável, mas é desta pequena parcela que vem o “ganha pão”, como define Pinelli. “Usamos estratégias de trade em ações de alta liquidez na B3, de ‘stock picking’ com small caps e também de ‘long short’”, afirma. Já os papéis de renda fixa são de títulos federais.

Já a Vinci vai no sentido contrário. “Não temos renda variável na carteira. Trabalhamos com juros e moedas, sem risco de crédito”, diz Fernando Lovisotto, gestor do fundo Vinci Valorem FI Multimercado, que conta com 60 mil cotistas, com tíquete de entrada de R$ 500. “Há um ano, eram 30 mil cotistas”, diz o gestor. Segundo Lovisotto, a receita é ficar atento ao mercado. “No primeiro semestre do ano passado, ficamos comprados 20% em dólar e posicionados em NTN-B de curto vencimento. Tivemos bons rendimentos”, diz. Em 2020, o fundo fechou em 7,34%, o que representou 265,15% do CDI.

Com tíquete de entrada de R$ 20 mil e atualmente fechado para captações, o fundo JGP Strategy FIC FIM tem na cautela a sua principal característica, afirma Evandro Mota, sócio da JGP Asset Management. “A gestão é compartilhada por seis especialistas e isso permite agilidade na busca por melhores oportunidades”, afirma. Nos últimos 36 meses, a rentabilidade acumulada é de 21,8%, equivalente a 148,9% do CDI.

Durante a pandemia, a gestão priorizou posições táticas em ativos de câmbio e juros, alternando prazos conforme o comportamento do mercado. No primeiro trimestre deste ano, o fundo fechou negativo, principalmente em razão da indefinição e das tempestades da economia local, agravadas pelo recrudescimento do coronavírus. “Agora, vamos rever nossas posições em real e recuperar a rentabilidade”, afirma Mota.

Leia a matéria original do Valor Econômico aqui.