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JGP estreia em M&A e dívida com R$ 1,5bi

Valor Econômico |23.10.2023

Já na área de originação de crédito, foram R$ 85 milhões no mesmo período

A JGP fez em março a primeira aquisição de sua história, da L6 Capital, butique carioca especializada em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) e operações de dívida, e pouco mais de seis meses depois já se aproxima da marca de R$ 1,5 bilhão em negócios. Só em M&A, segmento em que a gestora de André Jakurski não atuava, o volume de transações chega a R$ 720 milhões até o fim do terceiro trimestre, e a estimativa é fechar o ano em R$ 1 bilhão. Já na área de originação de crédito, outro segmento na qual a JGP engatinhava, foram R$ 85 milhões no mesmo período e, para o último trimestre de 2023, a previsão é atingir cerca de R$ 400 milhões nos segmentos de infraestrutura e agronegócio.

A L6 foi fundada em 2015 por seis sócios, sendo cinco ex-BTG. Sob o novo guarda-chuva, agora é JGP Financial Advisory. Segundo Fernando Kunzel, um dos criadores da butique, só em fusões e aquisições são 45 mandatos em andamento no momento. Os setores principais são logística, saúde, educação, energia, tecnologia e agronegócio. “No primeiro semestre, tivemos queda de 33% no volume de transações no mercado de M&A, com entrada do novo governo e temores em relação à política fiscal, juros altos e crise no mercado de crédito. Agora, o cenário está ficando mais favorável.

Como operações de fusões e aquisições podem levar de 12 a 15 meses, se consideramos o que está em andamento e pode ser liquidado a partir do ano que vem, o volume de transações estimado em carteira atualmente é de R$ 7 bilhões. Entre os negócios fechados pela JGP Financial Advisory neste ano estão a venda da Cepem, de medicina diagnóstica para mulheres, para o grupo Alliança, de Nelson Tanure, e a aquisição de uma rede de laboratórios de análises clínicas no Estado do Rio pelo grupo Tommasi, rede do Espírito Santo que está em sua quarta compra desde 2021.

Kunzel diz que o setor de saúde sofreu neste ano com os juros altos e o aumento na sinistralidade, depois de uma fase de pujança, com muita movimentação em M&A nos anos anteriores. “As empresas se alavancaram e tiveram que ganhar mercado. Estão equalizando seus balanços para voltarem a fazer aquisições, mas agora mais conscientes. Uma nova onda pode vir, mas com um olho maior em resultado, o que acabou sendo desconsiderado nos negócios até então.

Outro segmento em que o sócio da JGP Financial Advisory vê potencial é o de educação, que, assim com o de saúde, viveu um momento em ebulição e agora ficou menos nervoso. Para ele, há nichos a atuar, sobretudo o de educação continuada. “O ensino fundamental e o médio são seto res que não devem apresentar o mesmo vigor dos últimos anos, por estarem muito alavancados e com rentabilidade menor.

Com 22 pessoas no time – toda a equipe anterior à fusão foi absorvida -, a JGP Financial Advisory poderá atuar em conjunto com outras áreas da gestora. O dono de uma empresa vendida numa operação de M&A, por exemplo, pode ser atendido na área de fortunas. Kunzel explica que, no escopo da nova área, também está a atuação em consultoria em ESG.

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