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Desaceleração do crédito foi interrompida nos últimos meses, diz BC

Valor econômico |02.04.2024

Últimos “quatro ou cinco meses” mostram estabilidade, diz chefe do departamento de estatísticas

O chefe do departamento de estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha, disse que houve uma interrupção na trajetória de desaceleração do crédito, com uma estabilidade nos últimos “quatro ou cinco meses”. Em 12 meses, o saldo de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) subiu 8%, de acordo com estatísticas divulgadas nesta terça-feira pelo BC.

Rocha lembrou que a taxa de crescimento do crédito total veio desacelerando ao longo do segundo semestre de 2022 e em 2023. O chefe do departamento então explicou que a taxa de crescimento no último trimestre do ano passado se manteve estável por volta de 8%. “Tem quatro ou cinco meses em que o crescimento do saldo de crédito está estável. Interrompeu, portanto, a trajetória de redução”, disse.

Segundo o técnico, essa estabilidade nos últimos meses pode ser vista tanto nas pessoas jurídicas quanto nas pessoas físicas, assim como no crédito livre e no direcionado. “O que vai acontecer para a frente, a gente não sabe. Pode permanecer estável por mais tempo, pode ser esse indicador que atingiu o nível mínimo e começa uma aceleração ou eventualmente pode voltar a se reduzir”, disse.

O crescimento em 12 meses terminados em fevereiro do saldo de crédito direcionado é de 11,8%, e o de recursos livres, de 5,3%. Já o crescimento de saldo pessoa físicas no mesmo período é de 10,4%, e de pessoa jurídica, 4,2%.

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado na semana passada mostrou que a projeção do BC para crescimento do crédito neste ano é de 9,4%. Para pessoa física, o crescimento projetado é de 10,2%; para pessoa jurídica, 8%. Já para recursos livres, é de 8,9%, e para direcionados, 10%.

Rocha ainda pontuou que a taxa média de juros caiu pelo novo mês consecutivo. A taxa registrada em fevereiro foi de 27,8% ao ano. Em maio de 2023, estava em 32,2%.

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