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Relatório de Julho 2025
Após quatro meses de alta, julho trouxe correção para a Bolsa brasileira: o Ibovespa caiu 4,2% e o SMLL, 6,4%. O principal fator foi o “tarifaço” do governo Trump e as sanções a ministros do STF, gerando ruído político em um momento em que o mercado começava a antecipar um cenário mais favorável para 2026. Essa briga com os EUA ajudou também na saída de capital estrangeiro da Bolsa no mês, movimento que se torna mais relevante diante da contínua pressão de resgates na indústria local de ações.
Além disso, surgem sinais mais claros de desaceleração econômica: empresas de meios de pagamentos citando volumes de cartões mais fracos, bancos com tom mais cauteloso e piora nos dados de varejo. Ainda é cedo para avaliar a intensidade, mas os efeitos do ciclo de aumento de juros começam a aparecer.
Seguimos confiantes nos fundamentos das empresas e nos ganhos futuros decorrentes de uma alocação de capital mais disciplinada dos últimos anos. Isso não anula, porém, impactos de um ambiente macroeconômico mais desafiador no curto prazo. Diante desse cenário, fizemos ajustes pontuais na carteira, tanto em posições quanto em exposição. Vemos bons níveis de retorno nos ativos, agora até mais atrativos após a correção, e seguimos com visão mais construtiva para o médio prazo.
